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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

CEE analisa situação do IPM



A Comissão Especial de Estudos (CEE) que analisa o déficit orçamentário do Instituto de Previdência dos Municipiários (IPM) promoveu reunião nesta quinta-feira, dia 5, com o superintendente do órgão Arnaldo Benedetti, para obter informações sobre possíveis mudanças na política de arrecadação e aplicação de fundos. Benedetti confirmou que o déficit está em torno de R$ 1,5 bilhão e que o aporte dos recursos será redirecionado para reduzir esse déficit, hoje maior que o orçamento anual de Ribeirão Preto. Os servidores continuarão a recolher 11% da folha de pagamento e, a Prefeitura Municipal, fará aporte de 22% em regime de segregação de recursos. Ou seja, deverá ser criado um caixa próprio, para aplicação, destinado ao pagamento de salário e auxílio doença dentro do sistema previdenciário.  Com a nova sistemática, que ainda está em estudo na Prefeitura Municipal, Benedetti disse ao vereador André Luiz da Silva, membro da CEE, que seria possível zerar o déficit em 35 anos, atendendo assim uma exigência do Instituto de Previdência Social. Esse modelo de segregação já foi aplicado no Estado da Bahia e nos municípios paulista de Sorocaba e Cubatão.

OUTRO LADO

Ouvido anteriormente, o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto, Wagner Rodrigues,  falou sobre as últimas administrações do IPM e apontou inclusive estudos que trazem sugestões para que o déficit seja sanado sem que haja um colapso administrativo no Instituto.

"Esse déficit precisa ser sanado e o mais rapidamente possível, mas o Sindicato não irá permitir que o trabalhador seja lesado de nenhuma forma e não venha a pagar a conta dessa dívida", garantiu  Rodrigues.
Wagner também apontou que uma das falhas do IPM é a gestão. "É a mesma coisa de um filho ser contra a mãe em caso de um problema. Isso acontece no IPM, pois a superintendência responde ao governo. O correto seria a eleição do superintendente ou mesmo uma comissão paritária na administração", explicou

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